domingo, 6 de março de 2011

DENÚNCIA ENVIADA AOS DEPUTADOS E SENADORES





DENÚNCIA
De:
van gogh vicente
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EXMOS. SRS. DEPUTADOS E SENADORES

OS SENHORES APROVARAM A LEI DA MATA ATLÂNTICA,
IMPORTANTE LEI PARA PROTEÇÃO DO QUE RESTA DESTE BIOMA,

O MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE DIZ QUE CUMPRIRÁ O
ARTIGO 36 DESTA LEI, SE HOUVER CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE,
MILHARES DE HECTARES DO QUE RESTA DA MATA ATLÂNTICA ESTARIAM SENDO SALVOS SE O GOVERNO ESTIVESSE CUMPRINDO O QUE DIZ ESTE ARTIGO.

GOSTARIA DE UMA TOMADA DE POSIÇÃO DOS SENHORES SENADORES E DEPUTADOS, PORQUE A LEI EXISTE E DEVE SER CUMPRIDA POR TODOS,
NÃO POR CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE COMO QUER O MMA.

ENVIEI DOCUMENTOS PARA AS COMISSÕES DE MEIO AMBIENTE DA CÂMARA E DO SENADO, EM ENVELOPES REGISTRADOS E COM AVISO DE RECEBIMENTO, DEVERÃO CHEGAR AI NOS PRÓXIMOS DIAS.

TAMBÉM FORAM ENVIADOS AO, Supremo Tribunal Federal, Ministério Público Federal, OAB, (Conselho Federal), Conselho Nacional de Justiça e Imprensa.

COPIAS DOS DOCUMENTOS E FOTOS ESTAO NESTE BLOG.
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DENÚNCIA FEITA TAMBÉM Á CENTENAS DE ENTIDADES LIGADAS AO MEIO AMBIENTE






denúncia
De:
van gogh vicente
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Denúncia
Ministério do Meio Ambiente diz que cumpre a lei quando houver conveniência ou oportunidade!!!

sábado, 5 de março de 2011

Denúncia feita, Supremo Tribunal Federal, Ministério Público Federal, OAB, Senado, Câmara dos Deputados, Conselho Nacional






Denúncia
Ministério do Meio Ambiente diz que cumpre a lei quando houver conveniência ou oportunidade!!!

No período de 2005 a 2008 foram desmatados ao menos 102.938 hectares de cobertura florestal nativa da mata atlântica, se o Ministério do Meio Ambiente estivesse aplicando o artigo-36 da lei da mata atlântica, a grande maioria destas áreas teriam sido salvas, mas segundo o próprio MMA, ele somente cumpre a lei quando for conveniente ou tiver oportunidade, isto é um tapa na cara do cidadão Brasileiro!
LEI Nº 11.428, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006, a lei da mata atlântica em seu artigo-36, (Art. 36. Fica instituído o Fundo de Restauração do Bioma Mata Atlântica, destinado ao financiamento de projetos de restauração ambiental e de pesquisa científica.) Há mais de 5 anos venho lutando junto ao Ministério do Meio Ambiente, IBAMA e Instituto Chico Mendes, na tentativa de salvar uma área de mata atlântica de mais de 500 hectares no município de Inhapim MG, são incontáveis as denúncias que fiz, de caça e apreensão de aves no local, sem que providência alguma fosse tomada por estes ditos órgãos competentes.
Entrei então com uma ação no Ministério Público Federal e o MMA respondeu que aplica a lei, quando for de sua conveniência ou oportunidade, sendo que a lei da mata atlântica em seu artigo-36, é claríssima, o governo tem o dever de agir, usando para isto recursos da União ou de entidades nacionais e internacionais, é o que diz a lei, a lei não diz que será cumprida se for de conveniência ou oportunidade!!!
É um caso grave de não cumprimento desta importante lei, que estaria salvando estes remanescentes de mata atlântica e o que é pior não a aplicam por puro desinteresse, pois não podem nem alegar que não possuem recursos para isto, uma vez que milhares de entidades nacionais e internacionais financiam estes projetos.
Faço formalmente esta denúncia, e como cidadão gostaria muito de uma resposta oficial, seja por correspondência ou por e-mail, vangoghmg50@yahoo.com.br , vila Wladimir Araujo 148 B centro - Caratinga - MG - CEP – 35300238, Anexo CD com fotos
Atenciosamente.
Luiz Carlos Vicente
Denúncia feita, Supremo Tribunal Federal, Ministério Público Federal, OAB,(Conselho Federal), Senado Federal, Câmara dos Deputados, Conselho Nacional de Justiça e Imprensa.

MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DIZ QUE CUMPRE A LEI, QUANDO HOUVER CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE






Recurso, inquérito civil público 1.22.010.000186/2010-45


Luiz Carlos Vicente, Brasileiro, solteiro, trabalhador da construção civil, carteira de ident. Nº M 3171299, e CPF nº 814589406-91, filho de Oliveira Antonio Vicente e Aliete Peregrino Vicente, residente na cidade de Caratinga, a vila Wladimir da Silva Araújo 148 b,

Exmo Dr. Edmar, obrigado pela atenção que tenho recebido desta procuradoria, quero sim recorrer, pois no meu entender a constituição federal é clara.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Vamos aos fatos, 1 – Desde o principio venho deixando claro aos órgãos do governo, que os proprietários da área não têm interesse em transformar o local em RPPN, não tenho nada haver com os proprietários, o que venho fazendo é uma denúncia de constantes crimes de caça de animais silvestres e apreensão de aves nesta área de mata atlântica, sem que providência alguma fosse tomada por estes ditos órgãos competentes. A responsabilidade de defesa do meio ambiente é de todos, principalmente do governo federal, portando deveriam tomar uma providência, notificando os proprietários, conseguindo um financiador para estas áreas em perigo de degradação, não posso fazer nada, não sou proprietário da área, o governo por lei, pode e deve fazer.
2 - Quanto a dizerem que não atendem interesses individuais, não se trata da verdade, isto atende a interesse de milhões de cidadãos, que infelizmente perderam totalmente a capacidade de se manifestarem contra órgãos públicos, que em sua imensa maioria são comandados por companheiros partidários ou aliados políticos, que ocupam estes cargos sem conhecimento de causa, sem interesse, apenas olham, as benesses deste poder, tais como, estarem sendo constantemente lembrados e citados em grandes revistas, jornais e TVs, são apenas cargos políticos, em sua imensa maioria ocupados por politiqueiros!
3 – O MMA
Vejamos o que diz a lei:
lei da mata atlântica

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.428, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006.
Mensagem de veto
Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Artigo 36 - lei da mata atlântica
CAPÍTULO I
DO FUNDO DE RESTAURAÇÃO DO BIOMA MATA ATLÂNTICA
Art. 36. Fica instituído o Fundo de Restauração do Bioma Mata Atlântica destinado ao financiamento de projetos de restauração ambiental e de pesquisa científica.
§ 1o (VETADO)
§ 2o (VETADO)
§ 3o (VETADO)
Art. 37. Constituirão recursos do Fundo de que trata o art. 36 desta Lei:
I - dotações orçamentárias da União;
II - recursos resultantes de doações, contribuições em dinheiro, valores, bens móveis e imóveis, que venha a receber de pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou internacionais;
III - rendimentos de qualquer natureza, que venha a auferir como remuneração decorrente de aplicações do seu patrimônio;
IV - outros, destinados em lei.
Art. 38. Serão beneficiados com recursos do Fundo de Restauração do Bioma Mata Atlântica os projetos que envolvam conservação de remanescentes de vegetação nativa, pesquisa científica ou áreas a serem restauradas, implementados em Municípios que possuam plano municipal de conservação e recuperação da Mata Atlântica, devidamente aprovado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente.
§ 1o Terão prioridade de apoio os projetos destinados à conservação e recuperação das áreas de preservação permanente, reservas legais, reservas particulares do patrimônio natural e áreas do entorno de unidades de conservação.
§ 2o Os projetos poderão beneficiar áreas públicas e privadas e serão executados por órgãos públicos, instituições acadêmicas públicas e organizações da sociedade civil de interesse público que atuem na conservação, restauração ou pesquisa científica no Bioma Mata Atlântica.
A lei da mata atlântica em seu artigo - 36 é clara, não é por conveniência ou oportunidade que devem cumprir a lei,
É muito interessante, se todos fossem cumprir a lei dependendo se suas conveniências ou oportunidades, a lei existe para ser cumprida, por todos, independente de ser conveniente ou oportuno, como querem fazer perecer o MMA, o que acontece, repito novamente, esta omissão deste artigo - 36 da lei da mata atlântica feita pelo MMA é criminosa, somente estão fazendo isto, porque não gostam de ninguém que bata de frente com eles, o cidadão deve ser sempre um capacho do poder!
Esta área de mata atlântica de mais de 500 hectares que o Exmo. Sr. Procurador conhece bem, pela quantidade de material fotográfico que já apresentei, se esta área esta há mais de 20 anos se regenerando, já se tornou um habitat para aves e animais silvestres, possuidor de grande quantidade de madeiras nobres, todas protegidas por lei, tais como, cabiúna, braúna, jacarandá, ipê, vinhático, angico, peroba, jatobá, sucupira, aroeira vermelha, canela, sapucaia, Angelim, cedro, dentre tantas outras, se a mata atlântica por lei é patrimônio nacional, os órgãos de defesa do meio ambiente tem o dever de agir, o que vergonhosamente não fizeram até hoje, mesmo depois de 5 anos de constantes denúncias.
Repito, foram mais de 100 mil hectares de mata atlântica perdidos nos últimos anos, todos estes mais de 100 mil, em áreas tais como 500 hectares aqui, 100 ali, mais 50 acolá, e quando o cidadão denuncia, o governo diz que não trabalha com iniciativa particular, individual, não existe lei alguma que diga que tenho que juntar uma multidão para reivindicar ou denunciar o não cumprimento da lei, é brincadeira!
Venho tentando desde o começo manter um dialogo com estes órgãos do governo, denunciando pedindo que ajudassem nesta questão, de agora em diante, com todo respeito, exigirei do governo o cumprimento da lei da mata atlântica, em seu artigo-36, acaso o governo não tenha dinheiro para adquirir a área para fins de preservação, que indique um financiador, como deixa claro, claríssimo, este artigo da lei da mata atlântica!
Estou enviando novamente uma lista imensa com financiadores de projetos ambientais, nacionais e internacionais, isto são apenas alguns, existem muitos mais, é somente anunciar que aparece imediatamente um financiador para salvar a área da fazenda água limpa, não custará um centavo ao governo.
Os animais silvestres e aves que já fizeram da fazenda água limpa o seu habitat natural, não tem ninguém para defende-los, são caçados, apreendidos e no futuro com a venda da fazenda serão dizimados, pois se a lei não vale nem para o governo, que se importará o cidadão que comprará a fazenda com intenção de criar bois. Já demonstrei isto através de foto comparativas da fazenda São Pedro, ao lado da fazenda água limpa, um trecho de mata atlântica foi desmatado e ninguém foi punido por isto, o mesmo destino terá a vegetação da fazenda água limpa.
Como já demonstrei a fazenda esta a venda por, 1.410 mil reais, se tivesse de ser uma área daquele tamanho, reflorestada pelo homem, sairia em valores de 7 mil reais o hectare, o que daria um valor de mais de 3 milhões e meio de reais, muito superior ao seu valor de mercado, é uma situação absurda!
Novamente agradeço a esta procuradoria pela atenção que me tem dispensado, tanto nesta como em outras questões ai apresentadas, insisto que o MMA criminosamente omitiu o artigo - 36, o governo federal deve proteger o meio ambiente, patrimônio nacional, e para isto deve fazer o que manda a lei, e o artigo - 36 da lei da mata atlântica é claro, se o governo não tem dinheiro, arrume um financiador, e não me venham com esta conversa fiada de que cumprirám a lei, se tiverem conveniência ou oportunidade, isto não existe!!!
Deixo bem claro, novamente, não tenho nada com os proprietários da área, o que faço é denunciar que uma grande área de vegetação de mata atlântica que já é habitat de aves e animais, corre grave risco, se for destruído este habitat não terão onde se refugiarem e será uma grande perda ambiental, por isto a insistência que seja aplicado o artigo - 36 da lei da mata atlântica, e que também O MMA possa explicar isto que, repetidamente considero um crime de omissão, a não citação do artigo - 36, que os obriga a tomar uma atitude de defesa desta área da fazenda água limpa, creio até que esta criminosa omissão do artigo - 36, é por que qualquer cidadão deve saber que o cumprimento da lei é obrigatório a todos, mesmo aqueles de altos escalões, companheiros de partido ou aliados, que muitas vezes pensam que passam por cima da lei, ou que as cumpriram se forem de suas conveniências ou oportunidades! Isto é um tapa na cara do cidadão!
Alem deste recurso farei também denúncia formal, contra o MMA, por não utilização do artigo-36 da lei da mata atlântica, o que poderia estar salvando milhares de hectares de remanescentes deste bioma, denúncia esta que farei diretamente em Brasília, via sedex e com aviso de recebimento, ao STJ, MPF, OAB, CNJ, Senado, Câmara dos Deputados, dentre outros
Atenciosamente
----------------------------------------------------------------------
Luiz Carlos Vicente


Lei da mata atlântica
TÍTULO V
DAS PENALIDADES
Art. 42. A ação ou omissão das pessoas físicas ou jurídicas que importem inobservância aos preceitos desta Lei e a seus regulamentos ou resultem em dano à flora, à fauna e aos demais atributos naturais sujeitam os infratores às sanções previstas em lei, em especial as dispostas na Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e seus decretos regulamentadores.
Art. 43. A Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 38-A:
“Art. 38-A. Destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em estágio avançado ou médio de regeneração, do Bioma Mata Atlântica, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.
Art. 44. (VETADO)
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 45. (VETADO)
Art. 46. Os órgãos competentes adotarão as providências necessárias para o rigoroso e fiel cumprimento desta Lei, e estimularão estudos técnicos e científicos visando à conservação e ao manejo racional do Bioma Mata Atlântica e de sua biodiversidade.
Art. 51. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 22 de dezembro de 2006; 185o da Independência e 118o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Márcio Thomaz Bastos
Guido Mantega
Marina Silva
Álvaro Augusto Ribeiro Costa

AÇÃO NO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL CONTRA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, PROTOCOLADO EM 08 DE OUTUBRO DE 2010






AO EXMO.SR. PROCURADOR(a) DA REPÚBLICA

Ministério Público Federal
Procuradoria de Ipatinga MG

Luiz Carlos Vicente, Brasileiro, solteiro, trabalhador da construção civil, carteira de ident. Nº M 3171299, e CPF nº 814589406-91, filho de Oliveira Antonio Vicente e Aliete Peregrino Vicente, residente nesta cidade a vila Wladimir da Silva Araújo 148 b,
Vem respeitosamente a V. Exma, solicitar a intervenção do ministério Publico Federal através desta procuradoria, JUNTO AO MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE, para um, TAC,( termo de ajustamento de conduta ), ou senão, uma ação por crimes de prevaricação, omissão, negligência, descaso, má-fé discriminação social, e formação de quadrilha

Há mais de 5 anos luto junto ao IBAMA, Ministério do Meio Ambiente e Instituto Chico Mendes, na tentativa de salvar uma área de mata atlântica de mais de 500 hectares, área esta que se encontra em avançado estágio de regeneração natural e já se tornou um habitat para aves e animais.

Tudo começou há mais de 5 anos quando entrei em contato com o Sr. João Alves Filho, então diretor regional do IBAMA de Governado Valadares, petista histórico e morador de Caratinga, tendo-o como amigo, tive uma conversa com o mesmo, relatando a existência desta área de mata atlântica e se poderia através da regional ajudar a salva-la, o mesmo se prontificou a fazê-lo, depois de alguns dias, fizemos uma visita até a referida fazenda, em companhia dos senhores, Gilcimar Maria e Jose Geraldo da Silva, o então diretor, nos disse que o IBAMA tinha dezenas de financiadores para tais áreas, e que ajudaria no processo, não quero dinheiro do IBAMA, quero apenas que o IBAMA ajude a conseguir um financiador para esta área, disse claramente ao diretor!

Deste então se passou mais de um ano, sempre procurando o diretor, não dava em nada, até que um dia pedi que tomasse uma decisão, se faria alguma coisa ou não.
Sua resposta foi, sai do meu pé chulé!, O IBAMA não interessa por aquilo lá, mas eu posso te dar uma cartinha, recomendando a preservação da área.
Respondi que não, perante a lei, você esta cometendo um crime de prevaricação, disse ao diretor!

Diante disto, enviei todos os documentos diretamente ao gabinete da então ministra Marina Silva, me queixando da atitude vergonhosa do diretor regional, atenciosamente a ministra respondeu através de oficio, dizendo ter pessoalmente encaminhado os documentos ao IBAMA, oficio este assinado pelo Sr. Basileu Alves, seu chefe de gabinete, e que depois veio a ser presidente do IBAMA.
Pouco tempo depois, soube que o diretor, João Alves, disse que ficou até contente de te-lo denunciado a ministra Marina, pois a ministra nunca lhe havia ligado e ligou para saber sobre tal denúncia, atitude medíocre, de pessoa medíocre!

A questão foi parar na ouvidoria, foi aberto um procedimento administrativo para se apurar, o porquê, da omissão da regional de Valadares, ligava sempre para Brasília pedindo informações, sempre falando com a Dra. Gleise, sempre deixando bem claro não querer dinheiro algum do governo, apenas que ajudasse a conseguir um financiador para aquela área de mata atlântica, era muito gentil, mas não se tomava decisão alguma.

Perguntava a respeito do procedimento administrativo, me dizia que já havia enviado por duas vezes, mas a regional de Valadares não havia respondido, e assim continuou, creio que não responderam até hoje, depois de muito tempo pediu-me doutora Gleise que enviasse novamente todos os documentos e CDS com fotos, pois não sabiam onde teriam ido parar, enviei novamente, me disseram depois que seriam enviados a superintendência do IBAMA em Minas Gerais, para as providências necessárias, as quais creio até hoje também não foram tomadas, sempre ligava para ela pedindo informações, não tinha nenhuma.

Depois criaram o Instituto Chico Mendes, me disseram para enviar novamente tudo para o instituto, porque seria ele que daquele dia em diante cuidaria destes assuntos, novamente foram enviados, ao que sei até hoje também não fizeram nada, depois de centenas de telefonemas para o Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, Ouvidoria, já nem queriam mais me ouvir, dizendo que não poderiam fazer nada!

Como não mais queriam me atender por telefone, fiquei apenas nos e-mails, sempre cobrando uma ajuda dos “ditos órgãos competentes”, mais uma vez enviei todos os documentos, fotos, etc, diretamente para o gabinete do novo Ministro do Meio Ambiente, Sr. Carlos Minc, relatando ao ministro toda a questão desde o principio e pedindo que tomasse alguma atitude, não obtive resposta, mas pouco mais de um mês depois estive na fazenda água limpa, para verificar uma denúncia de roubo de madeira, e o Sr. Toninho me disse que há poucos dias haviam visitado a fazenda 3 homens do IBAMA,, regional Valadares, teriam lhe feito muitas perguntas, e depois teriam pedido o endereço de Glória, irmã de um dos herdeiros da fazenda e moradora de Inhapim.

Na volta para Caratinga conversei com Gloria, me disse que estiveram conversando com ela, foram grosseiros, e muito apressados disseram apenas: Sua fazenda esta muito suja! Isto depois de visitarem a fazenda e ver esta paisagem que o Exmo. Sr(a) procurador(a), tem em fotos.

Depois que fiquei sabendo desta absurda e descabida declaração, de 3 representantes legais de um órgão federal, responsáveis por proteger o meio ambiente, me queixei novamente ao gabinete do Ministro Minc, pedindo a identificação dos 3 responsáveis por tão infeliz declaração, sequer responderam.

Como última tentativa enviei, e-mail a Exma. Ministra Izabella Teixeira, que atualmente ocupa o cargo, mais uma vez relatei a questão e que gostaria que ajudasse a conseguir um financiador, nem resposta deram!


Faço todo este relato para que o Exmo. Sr(a) procurador(a) possa entender que existe uma grande diferença, entre o que se vê na frente de uma grande emissora de TV, na pagina de um grande jornal, revista, e a realidade de quem precisa do apoio de um destes, órgãos, ditos responsáveis pelo meio ambiente.

É muito bonito se defender o meio ambiente, na tela de um grande jornal de TV, nas paginas de grandes revistas ou jornais, ou ate mesmo em gabinetes muito confortáveis, quando é para se ir para o meio do mato, defender de fato o meio ambiente, pouco se acha!

Quantos outros, brasileiros, pessoas simples como eu, que também são ignorados quando tentam procurar estes “ditos órgãos competentes”, para ajudar a salvar áreas verdes e são tratados desta mesma maneira, absurda e descabida, e quantos milhares de hectares de remanescentes de matas, são perdidos por esta omissão , negligencia, descaso, e até má-fé, destes que por lei deveriam fazer de tudo para defender o meio ambiente, e olha Exmo. Sr(a) procurador(a), que jamais pedi dinheiro, apenas que nos ajudassem indicando um financiador para adquirir tal área, para fins exclusivos de preservação ambiental.

Diante da enorme quantidade de documentos anexados, penso eu, que fica claro, claríssimo, o crime de prevaricação, omissão, negligência descaso, má-fé, se você é responsável legal, tem que fazer de tudo, para que a lei seja cumprida, a lei da mata atlântica e a constituição federal é clara, claríssima, é dever do estado defender o meio ambiente, fauna e flora, e ainda diz mais, estes são propriedade do estado!

Nestes mais de 5 anos que venho correndo atrás destes “ditos órgãos competentes”, sinceramente creio que a situação esta pior do que quando começou, e olhe que sendo até bem repetitivo, nunca pedi um centavo do governo, somente que ajude enviando o projeto a financiadores nacionais e internacionais, que são tantos e tantos que apresento a esta procuradoria, uma lista, com apenas uma pequena parte destes financiadores de projetos ambientais, e mesmo assim, nem isto tiveram a decência de fazer!

Outro crime que creio ficar claro, claríssimo, o crime de discriminação social, se fosse eu, um alguém famoso, um jogador de futebol, artista ou qualquer coisa assim e apresentasse um projeto desses, imediatamente estes órgãos do governo estariam em cima de mim, tal qual um bando de urubus carniceiros, “prontinhos para ajudar”, pois saberiam que junto de mim, estaria a grande imprensa e aparecer todo mundo quer, e que eles não venham dizer que não seria assim, pois tenho certeza que seria!

Outro crime que creio ficar claro, é o de formação de quadrilha, começou na regional do IBAMA, Valadares, passou para o Ministério do Meio Ambiente, passou para o IBAMA, Brasília, foi parar na ouvidoria, na Superintendência do IBAMA de Minas Gerais, no Instituto Chico Mendes, no gabinete do Ministro Minc, voltou pra Regional de Valadares e no gabinete da ministra Isabela Teixeira, em 5 anos rodando de um lado pro outro, passou nas mãos de não sei quantos servidores, de uns 5 órgãos diferentes, ninguém fez nada, não deu solução alguma, creio que não existe outro nome para estes acontecimentos senão formação de quadrilha é um encobrindo o crime do outro!

Sem contar que nestes 5 anos, entrei em contato com diversos órgãos de imprensa, tentando conseguir mostrar através de uma reportagem, como a coisa funciona, ou melhor não funciona, entre estas conversas esta André Trigueiro da Globo News, e o jornalista Domingos Meireles, que estando em Caratinga para uma palestra, relatei a ele que estava em contato com André Trigueiro da Globo News, sugeriu que me deslocasse ate a central globo de jornalismo no Rio de Janeiro e conversasse pessoalmente, o que fiz imediatamente, me desloquei de Caratinga ate o Rio, mais de 500 kms, fui ate a central Globo no Jardim Botânico, levando grande volume de documentos, conversei com a senhora Elza, do jornalismo, foi muito gentil, pediu-me que procurasse a emissora afiliada da Rede Globo , mais próxima e conversasse com eles para fazerem a reportagem e lhe enviasse, que passaria em rede nacional, voltei do Rio e fui ate Coronel Fabriciano, conversei com a Tatieli e Fernando, do jornalismo da Inter TV dos Vales,
Também foram muito gentis, também levei os documentos contei toda a historia a ate pedi que ligassem para a senhora Elza no Rio, o que disseram que fariam, pediram um prazo, depois de alguns dias liguei novamente, pediram mais um prazo, venceu o novo prazo, retornei a emissora e conversei com o Sr. Marcelo Viciolli, diretor da emissora, também foi muito gentil, mas me disse que precisava ver direitinho, porque mesmo sendo recomendado pelo jornalismo do Rio, poderia ter alguma conotação política.

Tal conotação política que se referiu, é que o apresentador Marcio Santos da Inter TV dos Vales, é um amigo, trabalhava em uma emissora de Caratinga, e sabe que exerço militância política em Caratinga, o que não tem nada haver com minha militância ambiental, tal área florestal, nem se encontra em município de Caratinga.

Sou militante político há muitos anos, sou fundador e presidente da Câmara de Vereadores Voluntários de Caratinga ( www.C V V C CARATINGA.COM.BR). mas voltando ao assunto, como vi que na INTER TV não resolveriam nada, e já havia completado um ano, voltei novamente ao Rio, na central Globo de Jornalismo, desta vez conversei com o diretor Rogério, me encaminhou para a Rede Globo Minas, em BH, pediu que conversasse com a Gil, no mesmo dia viajei para BH, procurei a Gil, conversei com ela, me relatou que a região pertencia a Inter TV , mas que ligaria pedindo que fizessem a reportagem, realmente ligou, mas não sei porque motivo nunca quiseram fazer tal reportagem, mesmo conversando com eles que eu não precisaria aparecer na reportagem, o que importava era mostrar que ao que parece, existe uma grande farça na defesa do meio ambiente por parte destes órgãos de governo, liguei ainda varias outras vezes para a Inter TV, até que desanimei pois creio não daria em nada!

Minha ultima esperança é a atuação do Ministério Público, que é tutor do meio ambiente, gostaria que esta procuradoria, ao notificar o Ministério do Meio Ambiente, lhes desse o direito de escolha, entre um ( TAC) termo de ajustamento de conduta, ou se preferirem uma ação, por todos os crimes que esta procuradoria julgar existir.

O que espero é que, assumam o que a lei exige, que já deveriam ter assumido desde o principio, e que pelo tempo de espera, assumam desde a notificação, a responsabilidade pela área, pois a mesma esta praticamente em abandono, moram no local apenas o Sr. Toninho e sua esposa Graça, isto há mais de 60 anos, já idosos, não conseguem mais impedir que, caçadores e traficantes de aves circulem livremente pela fazenda, causando danos muito grandes, com a caça ilegal, e a prisão de aves silvestres, principalmente o canário Chapinha, e o trinca ferro, que possuem grande valor comercial.

Próximo a esta área da fazenda água limpa existe também uma outra área de mais de 500 hectares de mata atlântica que gostaríamos que também entrasse no projeto, o que pretendemos é transformar a as duas áreas, em uma única reserva biológica, de mais de 1000 hectares de vegetação regenerada de mata atlântica.

A única coisa que queremos do Ministério do Meio Ambiente, é que assuma esta etapa, de buscar com urgência um financiador para esta área, depois disto a entidade financiadora, ficará responsável, pela sua manutenção, proteção e ampliação, e faremos questão de prestar contas todo ano ao MPF, como tutor do meio ambiente, mostrando através de fotos e vídeos, o trabalho realizado na futura reserva biológica, fazenda água limpa, como gostaríamos também do acompanhamento do MPF, neste processo de responsabilização do Ministério do Meio Ambiente, até a conclusão do processo, sinceramente, esperamos que aceitem um TAC, pois nosso único objetivo é no mínimo prazo possível, estar com a área regularizada como reserva biológica.

Estarei ainda nesta semana indo à prefeitura de Inhapim, Câmara de Vereadores e ao Ministério Público, protocolando pedido para tombamento de um casarão existente na área da fazenda, por se tratar de um patrimônio histórico, da região e do município de Inhapim, é um dos últimos casarões coloniais que ainda existem na região, construído no inicio do século passado, quando Inhapim sequer era cidade, somente não foi ainda tombado por negligência do poder publico municipal, já entrei com um pedido junto ao ministério da cultura para a restauração do casarão, a entidade financiadora da área, obrigatoriamente deverá também adquirir o antigo casarão, pois o que pretendemos mostrar, com a restauração do antigo casarão, é que aquela foi no passado uma fazenda produtiva, que foi devastada, mas que a natureza regenerou naturalmente suas matas, portando a manutenção do casarão é fundamental ao projeto!
A senhora Vera Edwiges, herdeira da parte da fazenda onde se encontra o casarão, há mais de 8 meses, queria vende-lo para demolição, pedi que esperasse a conclusão do processo, tive que pedir 10 mil reais emprestado de minha mãe, para empresta-la, pelos quais não pagará nem juros, e pelos quais pago os juros a minha mãe.


Há muitos anos a fazenda é improdutiva os herdeiros querem vendê-la, se for adquirida por fazendeiros da região, o que a natureza levou mais de 20 anos para regenerar, será novamente devastado, tenho contado com o apoio do IEF, núcleo de Caratinga, através de seus biólogos, engenheiros florestais e diretor que teem feitos visitas ao local e estão acompanhando o desenrolar da questão junto aos órgãos federais.



Diante destes fatos relatados e de farta documentação apresentada, solicito a atuação do MPF, Com certeza os, “ditos órgãos competentes” darão mil desculpas, o que é muito comum, quando uma questão dessas vai parar na justiça, mas tenho certeza que o MPF saberá fazer com que cumpram rigorosamente a lei, e que este caso sirva de exemplo, para que a lei não seja apenas no papel!

Nestes termos
Peço deferimento


Luiz Carlos Vicente


Caratinga 08 de outubro de 2010

A DIFÍCIL LUTA PARA SALVAR REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA








FAZENDA ÁGUA LIMPA

Levantamento Biológico Preliminar,
E projeto para implantação de área de preservação permanente.
05 02 2007

A área da fazenda água limpa, localizada no córrego de mesmo nome, no município de Inhapim MG se encontra em avançado processo de regeneração natural de sua vegetação nativa.

A área que é parte integrante do circuito da mata atlântica, no passado foi totalmente desmatada para o cultivo, e a criação de gado, nos últimos 20 anos, a regeneração natural da vegetação cobriu praticamente os 500 hectares da fazenda.

A região onde se encontra a fazenda é de total degradação ambiental, em sua grande maioria são integrantes das bacias dos rios caratinga e preto, que fazem parte da bacia do rio doce, por kms e kms o que se vê são morros e vales com grandes e freqüentes áreas erodidas, possuindo apenas uma rala cobertura de capim, com solos que se percebem claramente estarem praticamente exauridos.

Praticamente não se encontram na região remanescentes de mata atlântica, o que se vê são pequeninos fragmentos de mata de dois a cinco hectares o que não possibilita a existência de fauna.
É raro de se ver matas ciliares tanto as margens do rio preto quanto do rio caratinga, a cobertura de capim vai ate o leito dos dois rios, o assoreamento é muito grande, em ambos, segundo moradores da região, no rio caratinga ainda se consegue algum peixe, mas o rio preto é praticamente um rio morto apesar de sua águas serem extremamente limpas.

A fazenda água limpa se tornou, portanto um verdadeiro oásis num verdadeiro deserto de degradação ambiental que caracteriza a região, é de importância muito grande sua preservação, tendo em vista que já existe na fazenda uma expressiva recuperação tanto da fauna como da flora, sendo que na área da flora em um levantamento primário pude constatar abundante presença de espécies de madeiras nobres, ameaçadas de extinção tais como, como Angico, Angelim, Cabiúna, Ipê Amarelo, Brauna, Peroba, Canela, Garapa, Aroeira Vermelha, Jatobá, Sucupira, Cutieira, Pau D´alho, Jequitibá, Vinhático, Sapucaia, Samambaiaçu.

Na fauna, o número e a variedade de aves é muito grande, tais como canários chapinha, jacus, sabias, sanhaços, gaviões, sofreu, trinca ferro, coleiro, estrelinha, quero quero, beija flores, viuvinhas, bem ti vis, guachos, saracuras, pombos juriti e trocal, azulões, sairas, inhambus, corujas, marrecos selvagens, dentre tantas outras, comuns em trechos de mata atlântica, podendo se afirmar com certeza que mais de uma centena de espécies de aves já habitam a área.

Entre os mamíferos, segundo informações de moradores pode se ver varias espécies, como capivara, tatu, pacas, jaguatirica, preás, gatos do mato, teiú, raposa, quati, pequenos primatas, veado mateiro, bicho preguiça, cutia, etc.
Répteis e anfíbios também estão presentes, pois a área de regeneração da mata acompanha o leito do córrego da água limpa, o que lhes propicia um bom habitat natural.

Apesar de possuir conhecimento limitado da área de geologia pude perceber que o solo da região é muito frágil, possuindo em sua composição um teor muito grande de areia o que facilita em muito a degradação e a erosão, alias a erosão é uma constante em toda a região, como já relatado, pois a cobertura vegetal foi totalmente removida para o plantio de capim que é usado na alimentação do gado

Apesar de ter feito apenas um levantamento preliminar, mas tendo em vista a região de total degradação onde se encontra, e pelo avançado estagio de regeneração natural da flora, é altamente recomendável à preservação desta área, onde poderá ser feito um trabalho de ampliação da área de reflorestamento, como projetos de recuperação da vida nos rios preto e caratinga, através do plantio de matas ciliares, educação ambiental para estudantes e fazendeiros da região, introdução de animais e aves que fazem parte da fauna da mata atlântica e que no passado habitaram a região.

Projeto de aquisição de área, para ser transformada
Em área de preservação ambiental permanente.

A referida área pertence a fazenda Neném de Souza no município de Inhapim MG, a três kms do distrito de Itajutiba, localizada em zona rural denominada córrego da água limpa, distante 80 kms da sede do município.
O córrego da água limpa é afluente do rio preto, que é é afluente do rio caratinga que faz parte da bacia do rio doce, sendo que a fazenda se encontra totalmente na bacia do córrego água limpa, terminando as margens do rio preto.

A citada área de 500 hectares pertence Maria de Souza, por usufruto, tendo como herdeiros Antonio Meireles de Souza e Cesário de Souza Neto, que apóiam a venda da fazenda para ser transformada em área de preservação permanente, visto os dois herdeiros morarem respectivamente em Belo Horizonte MG, Vitória ES, e não possuírem condições para administrarem a mesma.

Na área da fazenda se encontra apenas uma família, Sr. Toninho, e sua esposa Graça, residentes no local a mais de 60 anos, e que deveram continuar tendo o direito de continuarem ali residindo.

A proprietária da área Sra. Maria de Souza se encontra em idade avançada e de saúde muito debilitada, em caso de sua falta, não existindo uma entidade ou órgão ambiental disposta a disponibilizar ou trabalhando para que se disponibilize os recursos necessários para a compra da área, a mesma poderá ser vendida a fazendeiros da região, sendo que já possuem vários interessados em adquiri-la, só que pelo visto na região não

existem fazendeiros que possuem interesse em preservação ambiental, e pela legislação ambiental adquirindo a fazenda poderão efetuar desmatamento em grande parte da área..
É preciso um financiador, ou financiadores para aquisição da referida área que atualmente se encontra em um valor e mercado de aproximadamente novecentos e oitenta mil reais.

Como a área é de regeneração natural, e de floresta jovem que faz a captura de carbono poderá ser facilmente incluída no setor de créditos de carbono, o que facilitará em muito a aquisição de tais recursos junto aos paises signatários do protocolo de kioto.

A urgência da realização desta aquisição se faz necessário pelo motivo já citado acima, pois a proprietária, Sra. Maria de Souza se encontra em idade muito avançada, 91 anos e saúde extremamente debilitada, sendo que com sua falta, estando um projeto em andamento os herdeiras, srs. Antonio Meireles e Cesário Neto concederam um determinado tempo para a sua conclusão.

Qualquer entidade ou organização não governamental que venha a adquirir a citada área saiba que a mesma devera ser transformada em uma área de preservação permanente e de caráter irrevogável.

Devera também contar com pelo menos um administrador, um viveiro para a produção de mudas para reflorestamento de áreas, e formação de matas ciliares, sendo que a administração e o viveiro poderão ser mantidos financeiramente por outras entidades ou organizações não governamentais que queiram ajudar na preservação da fazenda, e recuperação de áreas adjacentes.

Devera também contar com biólogos, para fazerem um levantamento amplo da área e acompanhamento do desenvolvimento tanto da flora quanto da fauna existentes no local, isto poderá ser feito sem custos através de parcerias com faculdades ou universidades da região que possuem cursos na área de meio ambiente e biologia.

Também existe um antigo casarão em estilo colonial que se encontra em estado de abandono, mas com estrutura em bom estado, e que devera ser restaurado, e que servira como sede da reserva.

Nas atuais condições que se encontra o planeta, em relação a destruição do meio ambiente, efeito estufa, desertificação e tantos outros males advindos da destruição e uso irracional da natureza, é inadmissível que venha a se perder uma área como esta em que a natureza levou quase três décadas para recupera-la, e que venha a desmatar se tudo novamente.

Este projeto só não se concretizará por falta de apoio de entidades governamentais ou não governamentais ligadas ao meio ambiente, não se espera que ecologistas ou órgãos ambientais, governamentais ou não governamentais ligados ao meio ambiente, nas atuais condições que se encontra o planeta deixem que se percam áreas como esta, pois existem bilhões e bilhões de dólares e euros para serem aplicados em projetos de proteção ao meio ambiente, estamos falando de 500 hectares de mata que se regenerou naturalmente e que em futuro com apoio de órgãos e entidades ambientais poderão se
tornar em mil dois mil ou mais hectares de mata recuperada e preservada, bastando para isto que haja verdadeiro interesse pois bilhões e bilhões estão ai destinados a projetos como este.
Em anexo acompanham, CDS com vídeo e fotos do local, , qualquer entidade ou órgão ambiental que venham a participar do projeto poderão ser fornecidas , mais informações e documentos que se fizerem necessários.

Miriam Rodrigues Ferreira de Souza

Bióloga